O Teatro Celina Queiroz Fortaleza é um dos mais importantes palcos do Ceará. Reconhecido espaço de divulgação das artes cênicas no estado, tem capacidade para mais de 300 pessoas. Foi inaugurado em 2003 e é também palco de eventos acadêmicos da Unifor.
Pelo tablado do teatro já passaram diversos espetáculos locais, regionais e nacionais como como “A Senhora Macbeth”, de Marília Gabriela, “Callas”, dirigido por Marília Pêra e “Raimunda, Raimunda”, com Regina Duarte, além dos espetáculos “Tarsila”, “Pequeno Príncipe”, “Mosqueteiros” e “As Aventuras de Dom Quixote”, do grupo Mirante de Teatro.
O Projeto Teatro Celina Queiroz Grandes Espetáculos insere Fortaleza no circuito brasileiro das principais produções nacionais. Com arte, cultura e educação como elementos principais, ele visa contribuir de forma significativa para a formação de plateia no Ceará.
Toda a renda arrecadada com o projeto é revertida para um fundo de fomento a produções de artes cênicas locais e conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura. Com os recursos do fundo de cultura, a Fundação Edson Queiroz investe e apoia montagens e temporadas de peças, de forma a promover produções locais.
Teatro no Brasil
O teatro em terras brasileiras nasceu em meados do século XVI como instrumento de catequese dos Jesuítas vindos de Coimbra como missionários e índios. Era um teatro, portanto, com função religiosa e objetivos claros: evangelizar os índios e apaziguar os conflitos existentes entre eles e os colonos portugueses e espanhóis. O primeiro grupo de Jesuítas a desembarcar na Bahia de Todos os Santos, em 1549, era composto por quatro religiosos da comitiva de Tomé de Sousa, entre os quais o padre Manuel da Nóbrega. O segundo grupo de missionários chegou à então Província do Brasil no dia 13 de julho de 1553, como parte da comitiva de Duarte da Costa. No grupo de quatro religiosos estava o jovem José de Anchieta (1534-1597), então com dezenove anos de idade.
A população estimada de 57 mil habitantes era composta por colonos, muitos deles criminosos, e índios em sua maioria de vida nômade. Os jesuítas mantinham os indígenas em pequenas aldeias, isolados de dois terríveis perigos: a vida desregrada e a escravidão impostas pelo homem branco explorador e o consequente retorno ao paganismo. A tradição teatral jesuítica encontrou no gosto dos índios pela dança e pelo canto um solo fértil e os religiosos passaram a se valer dos hábitos e costumes dos silvícolas – máscaras, arte plumária, instrumentos musicais primitivos – para as suas produções com finalidades catequéticas.
Tematicamente, essas produções mesclavam a realidade local (tanto de índios quanto dos colonos) com narrativas hagiográficas (vidas dos santos). Como toda espécie de dominação cultural prescinde um conhecimento da cultura do dominado, o Padre Anchieta seguiu o preceito da Companhia de Jesus que determinava ao jesuíta o aprendizado da língua onde mantivessem missões. Assim, foi incumbido de organizar uma gramática da língua tupi, o que fez com sucesso.
Teatro Celina Queiroz Fortaleza Preços
Os preços variam de acordo com os espetáculos escolhidas. Você pode consulta-los acessando o Facebook ou site do local.
Vagas Teatro Celina Queiroz Fortaleza – Trabalhe Conosco
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Horário de Funcionamento Teatro Celina Queiroz em Fortaleza
- O horário varia de acordo com o espetáculo, verifique a programação do Teatro para confirmar o funcionamento.
Endereço e Telefone Teatro Celina Queiroz em Fortaleza
- Av. Washington Soares, 1321 – Edson Queiroz – Fortaleza – CE
- Telefone: (85) 3477-3311